Família: Sapindaceae
Muito além de sua beleza, o Akee (Blighia sapida) tem uma característica importante para se saber: não é comestível em sua totalidade, sendo extremamente venenoso no interior (arilo carnudo) da fruta. Nativa das áreas tropicais da África Ocidental, com cores que podem ter tonalidade vermelha, amarela e alaranjado. Quando maduro apresenta uma semelhança com o Guaraná do Brasil (Paullinia cupana), a diferença está na exposição da semente, que lembram olhos, o Akee tem “três ou quatro olhos”, e o guaraná tem “um olho”. Introduzida na Jamaica, levado por navios negreiros, provavelmente em meados do ano de 1793 pelo capitão William Bligh, e a partir daí, pode ter surgido mais duas outras espécies do gênero Blighia, ambos da África tropical, que são B. unijugata, que tem folhas comestíveis, e B. welwitschii, que tem usos medicinais. Segundo alguns autores, sua popularidade e consumo, tornaram-se uma das principais características das várias cozinhas do Caribe, e é também cultivada em áreas tropicais e subtropicais no resto do mundo. Cultivada esporadicamente ao longo dos trópicos e comercialmente no Brasil como fruta exótica.
Uma curiosidade sobre o Akee foi à proibição de importação para os Estados Unidos entre os anos de1973 a 2000.
Composição nutricional por 100 g de frutas: 18,8g de Gordura, 8,8g de Proteína, 98 mg de Fósforo , 0,5mg de Ferro mg, 3,7 mg de Niacina e 65 mg Vitamina C.
Também chamado de "Ackee", algumas variedades apresentam "três olhos"
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