Sua madeira foi muito apreciada no inicio do século XX para uso em segmentos da construção civil, para fornos e obras internas, além de se prestar ao fabrico de tamancos, compensados, caixotaria e palitos de fósforo.
Com seu látex venenoso, esta árvore era bastante utilizada e apreciada pela farmacopéia vegetal da época, sendo recomendada pelos que defendiam o uso como medicamentoso vegetal, neste caso em tratamentos de erupções purulentas, oftalmia, urinas abundantes. Durante algum tempo o Açacu era considerado como capaz de curar a hanseníase. Como terapêutico os resultados foram negativos e o uso abandonado. Nativo da Amazônia, o látex venenoso é usado para matar peixes em pesca fluvial.
A taxonomia vegetal é complexa, pois a família Polygonaceae possui cerca de 40 gêneros, com mais de 800 espécies distribuídas nas regiões tropicais, temperadas e subtropicais (Barroso et al. 1978). No Brasil sete gêneros têm ocorrência espontânea, sendo Coccoloba o mais representativo, com 44 espécies (Howard 1961).
Não há referencia ou citações sobre o cultivo em pomares, nem tão pouco a apreciação do fruto para consumo por ser tóxico, se não a comercialização de mudas, em pequena escala, utilizada em reflorestamento, no que é feito por poucos especialistas ou botânicos.
Conhecido com vários nomes populares, o Acaçu oferece perigo o seu consumo, pois os gênero e famílias se confundem: Areeiro, Assacuzeiro, Ussacu, Caçacu, Guaçacu, arvore-do-diabo, catauá, entre outros. Com esses nomes populares e todos se confundem com os: Gêneros Hura pertencente à família Euphorbiaceae e Coccoloba que é um gênero de árvores da família Polygonaceae.
Não divulgaremos foto ilustrativa, pois não há fonte segura nem material cientifico que possa ratificar as informações para consumo dessa fruta, tendo em vista a complexidade da taxomonia.
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