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sábado, 21 de agosto de 2010

ABRICÓ (Damasqueiro)



Prunus armeniaca

Familia: Rosácea

Genero: Prunus

Taxonomicamente, algumas frutas apresentam uma variedade de nomes populares, é o caso do Abricó. Merece atenção, pois são plantas (frutíferas) com gêneros e famílias diferentes, comestíveis ou não. O que vamos descrever e dar destaque e o da família Rosácea. Antes faremos breve descrição de outras, com o mesmo cognome.
- Abricó-de-macaco (Couroupita guianensis Aubl); Familia: Lecythidaceae: Genero: Couroupita, e tem um dos nomes populares, como coité ou cuité-bravo. Considerado ornamental, muito presente em parques e jardins. De origem tropical, presente a Amazônia. Não comestível.
- Abricó-do-Pará (Mammea americana), Família Clusiaceae,: Genero: Calophilleae. Natural da Amazônia, presente nas Antilhas e México. O fruto bem maduro é agradável, e a amêndoa é anti-helmíntica.
- Abricó-da-praia (Mimusopsis coriacea (A. DC.) Miq.), Familia: Sapotaceae: Genero: Mimusopsis, comestível in natura, alguns autores a apresenta com propriedades medicinais.
O abricó, fruta do damasqueiro (Prunus armeniaca, Sin. A.vulgaris), segundo autores a origem provável é a Arménia, onde foi muito cultivada, daí o nome Armeniaca. Outros colocam dúvidas do seu habitat original que são o norte da China e região do Himalaia. Da Familia: Rosácea; Genero: Prunus, é mundialmente conhecido como damasco.
Erroneamente, chamado também de pêssego, que é uma espécie da mesma família e gênero, mais se diferencia pelo subgênero, donde falaremos mais tarde.
O damasco, que para nós é o abricó, tem bom sabor in natura quando maduro, no Brasil o seu maior consumo são em forma de passas ou doces e são importados, quando na época. A apreciação dessa fruta vem desde 2.000 anos a.C na China. É uma fruta considerada exótica e rara em nosso país, mais é possível comprar fresco em mercados centrais especializados. Cultivada em vários países, com inúmeros híbridos e variedades, principalmente devido a rigidez e valor da madeira e pelos belos frutos.
Não entraremos no foco da fisiologia vegetal desse exemplar, por ser complexa e extensa e não encontramos outras literaturas para nos aprofundar, se não, no acervo da Biblioteca Nacional, o livro citado a baixo onde fizemos breve consulta.
* Manuel Agustí (sic) Fonfria, et al - Ameixa, cereja, damasco e pêssego: técnicas avançadas de desbaste, anelamento e fitorreguladores na produção de frutos de primeira qualidade , Editor e tradutor: Ivo Manica. - Imprenta: Porto Alegre: Cinco continentes, 1999.

sábado, 14 de agosto de 2010

ABIURANA (Pouteria bullata)

São poucas referencias sobre as características desse fruto, que é do mesmo gênero do Abiu.
O Abiurana (Pouteria bullata), fruta rara e se diferencia apenas no formato, é esférica, apresentando uma ponta e são pubescentes (coberto de pelos); o Pouteria bullata é uma espécie de planta originalmente nativa da região amazônica, segundo alguns estudos está ameaçado por perda de habitat. As flores são pequeninas, e aparecem nos ramos desnudados abaixo das folhas. A árvore é raramente ou nunca cultivada em pomares. Há relatos de espécie parecida, onde são encontrados no Cerrado brasileiro.
Não temos fotos para apresentar aqui neste pouts, na internet, existem alguns exemplares, no entanto, não são de fontes seguras e seus autores não autorizam a reprodução.

domingo, 8 de agosto de 2010

ABIU (Pouteria caimito)

Pouteria caimito
Lucuma caimito (Ruiz & Pav.) Roem & Schult
Família: Sapotaceae
Genero: Pouteria
Espécie: P. caimito

“Fruta com ponta” é o que significa na língua tupi-guarani, o Abiu, típico da região amazônica, arvore frondosa que freqüentemente pode chegar a 20 metros de altura, com folhas lisas e brilhantes, onde em algumas regiões do Brasil, o abieiro pode produzir até 1.000 frutas. Erroneamente, alguns autores o classificam como originário do Perú, no entanto, são frutos parecidos e de outros gêneros, como nomes populares de quixaxá ou tutiribá.
Com muitos sinônimos botânicos tais, como: Pouteria lasiocarpa (Mart.) Radlk; Pouteria laurifolia (Gomes) Radlk; Pouteria leucophaea Baehni; Pouteria temare (Kunth) Aubrév; Richardella temare (Kunth) Pierre, e muitos outros. Outras variedades ocorrem em países da America do Sul (Bolívia, Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e Guianas), e da América Central (Costa Rica, Nicarágua e Panamá).
Quando maduro, tem forma ovóide ou esférica, coloração amarela, casca lisa, apresentando látex leitoso que coagula em contato com ar. Outra variedade exótica é o Abiu roxo (Chrysophyllum caimito), de origem da América Central e Antilhas, incluindo o Haiti e Cuba, mais ocorrem também em algumas regiões do Brasil. De mesma cor "aroxeada" a espécie Chrysophyllum paranaense, é nativo do Brasil e de frutos também deliciosos, porém menores e esféricos de casca muito fina.
Apesar de todas as suas excelências e qualidades, o abieiro permanece, no Brasil, como árvore frutífera exclusivamente de quintal e de pomares não-comerciais, para se ter uma idéia, apenas 14 toneladas foram comercializada num período de dez anos (2000 a julho de 2010), números das centrais Rio/São Paulo. Uma das hipóteses para o seu baixo consumo comercial, ou seja, a fruta deve ser consumida quando estiver bem madura e amarela; se ainda, não estiver totalmente madura, a casca solta um líquido branco, viscoso, que logo prende aos lábios, dando uma reação muito desagradável e sua característica é sua maturação ainda na arvore e apresenta aspecto feio, com pequenas manchas escuras, que comercialmente não é atrativo.





sábado, 7 de agosto de 2010

ABACATE (Persea america L.)


(Persea americana L.) Mill.

Sin.(Laurus persea) – (Persea gratissima Gaer)

Família: Lauraceae

Gênero: Persea

Curiosamente para alguns, o abacateiro é considerado legume, sendo consumido como salada, sopa e sob a forma de conserva. Logicamente aqui no Brasil, não temos esse costume. Nativo da América Central, o México é o maior produtor, e seu consumo como alimento varia de acordo com a cultura local ou região. No Brasil, Indonésia, Vietnã e sul da Índia, o abacate é frequentemente consumido batido (amassado) e, ocasionalmente, adicionado ao sorvete e outras sobremesas e na Indonésia é feita uma bebida com açúcar, leite ou água e purê.
Existem diferentes tipos de cultivares, sendo o México, o centro de origem e diversidade da espécie, como exemplo o Persea gratissima Gaer. (conhecido como Avocado) que é da variedade “Hass”, que tem a casca negra e rugosa.
Há relatos sobre a origem dessa fruta a pelos menos 10 mil anos a.C e o mais antigo conhecido escrito do abacate na Europa são de Martín Fernández de Enciso (1518/1519). A planta foi introduzida na Indonésia em 1750, Brasil em 1809 e África do Sul e Austrália no final do século XIX, daí espalhando-se por países tropicais.
Com cerca de 50 gêneros, sendo Persea o subgênero do abacate. O abacateiro comercial é pertencente a três espécies e variedades, que caracterizam em três: Mexicana - Persea americana var. drymifolia; a Antilhana - P. americana var. americana, e Guatemalense ou Guatemalteca - P. nubigena var. guatemalensis.
A sua comercialização é espantosa em termos de toneladas comercializadas. Nas centrais de abastecimento de São Paulo, comercializou-se 5.351,346.0 e no Rio de Janeiro, 1.079,914.0 toneladas no ano de 2009. Não há dúvidas sobre os benefícios dessa fruta, para a saúde, além de sua importância em outras áreas, como a indústria de cosméticos.
Composição por 100 g, por cada fruta pode chegar á 162 calorias, 13 mg de cálcio, 47 mg de fósforo, 0,07 mg de ferro, 0,07 mg de vitamina B1, 0,24 mg de vitamina B2 e 12 mg de vitamina C.