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domingo, 26 de setembro de 2010

AMEIXA (Prunus domestica, L.)


Subgenero: Prunus
Européias: Prunus domestica, L.
Asiáticas Prunus salicina, Lindl.
Conhecida e cultivada por mais de 20 séculos e com mais de 2.000 espécies catalogadas, a ameixeira tem sua origem, segundo alguns autores, o sul do Cáucaso. Do subgênero Prunus, da família botânica das Rosaceaes (a que pertencem também a cerejeira e o pessegueiro) essa fruta tem algumas variedades tão antiga que ainda hoje tem fama, como a espécie verde batizada de “Rainha Claudia”, que todos apreciavam na época (1515/1524), então a homenagem a Claudia da França, filha de Luís XII e primeira esposa de Francisco I. Histórias a parte, a Ameixa com a classificação botânica de acordo com sua origem: as européias Prunus domestica L. e as asiáticas Prunus salicina Lindl. A espécie japonesa, na verdade tem origem na China.
As ameixeiras japonesas e européias aclimataram-se ao solo brasileiro, exceto os solos úmidos, e são tolerantes a altas temperaturas, tais como as variedades: Giant, Kelsey paulista, Burbank, Santa Rosa, Formosa e Wickson e muitas outras aclimatadas.
Há variedades da família das Olacáceas mais que não são do genero Prunus, denominada Ameixeiras do Brasil (Ximenia americana Linn.), também chamas ameixas da Bahia, do Pará ou ameixa de espinhos, que além de apreciada pelo sabor adstringentes, era utilizada como madeira fácil de trabalhar.
Outras também conhecidas, tais como: Ameixeira brava (Ximenia coriácea Engl.), Ameixeira do cabo (Carissima grandiflora DC.), essa trazida para o Brasil, por volta de 1936 (Estado do Ceará) e também a Ameixeira de Madagascar (Flacourtia Ramontchi, L’Hér).
No Japão é muito usado o "umeboshi", que é a ameixa salgada em conserva. A Califórnia é a principal região produtora de ameixa. Na América do Sul, os maiores produtores são a Argentina e o Chile. As da família das Rosáceas, a ameixa, tem cores variadas, as roxa-escura, vilácea, vermelha ou amarela, é carnosa e suculenta, e seu caroço é quase liso.



sexta-feira, 17 de setembro de 2010

AKEE (Blighia sapida)

Família: Sapindaceae
Muito além de sua beleza, o Akee (Blighia sapida) tem uma característica importante para se saber: não é comestível em sua totalidade, sendo extremamente venenoso no interior (arilo carnudo) da fruta. Nativa das áreas tropicais da África Ocidental, com cores que podem ter tonalidade vermelha, amarela e alaranjado. Quando maduro apresenta uma semelhança com o Guaraná do Brasil (Paullinia cupana), a diferença está na exposição da semente, que lembram olhos, o Akee tem “três ou quatro olhos”, e o guaraná tem “um olho”. Introduzida na Jamaica, levado por navios negreiros, provavelmente em meados do ano de 1793 pelo capitão William Bligh, e a partir daí, pode ter surgido mais duas outras espécies do gênero Blighia, ambos da África tropical, que são B. unijugata, que tem folhas comestíveis, e B. welwitschii, que tem usos medicinais. Segundo alguns autores, sua popularidade e consumo, tornaram-se uma das principais características das várias cozinhas do Caribe, e é também cultivada em áreas tropicais e subtropicais no resto do mundo. Cultivada esporadicamente ao longo dos trópicos e comercialmente no Brasil como fruta exótica.
Uma curiosidade sobre o Akee foi à proibição de importação para os Estados Unidos entre os anos de1973 a 2000.
Composição nutricional por 100 g de frutas: 18,8g  de Gordura, 8,8g  de Proteína, 98 mg  de Fósforo , 0,5mg de Ferro  mg, 3,7 mg  de Niacina  e  65 mg Vitamina C. 
 Também chamado de "Ackee", algumas variedades apresentam "três olhos"
.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

ACEROLA (Malpighia glaba L.)

(Var.) Sin. Bot. (M. emarginata D.C)

A aceroleira é originária das Antilhas e cultivada em escala comercial em Porto Rico, Havaí e Jamaica. Fruta atrativa pelo seu sabor agradável e destaca-se por seu reconhecido valor nutricional. No Brasil, há relatos que a introdução da fruta, foi a partir do inicio do século XX, no estado de Pernambuco.
O cultivo de acerolas, nos últimos anos, teve um forte crescimento, sendo hoje uma importante cultura, principalmente para a economia da região Nordeste, assim como um impulso para a agroindústria de polpa de frutas congeladas. Com suas variedades, cerca de 40 espécies, encontra-se presente nas residências de área urbana de todo o país. Sua popularidade é devida as suas propriedades, estudos indicam a concentração de vitaminas A, B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina), cálcio, fósforo, ferro e principalmente vitamina C, que em algumas variedades, chega a ser de até 5 000 miligramas por 100 gramas de polpa. Este valor chega a ser cem vezes superior ao da laranja ou dez vezes ao da goiaba. Muito rústica e resistente, se espalhou facilmente por várias áreas tropicais, subtropicais e até semi-áridas. A acerola, quando madura, tem uma variação de cores que vai do vermelho ao vinho, passando pelo um tom alaranjado.
Parecida com a pitanga, à área de cultivado no Brasil é estimado em cerca de 10.000 ha, sua importância econômica é objeto de estudos por nutrólogos e outros estudiosos da fruticultura.

Vejam nos links abaixo, informações importantes sobre a fruta:

Disponível para downlord: http://www.ufpel.tche.br/faem/agrociencia/v12n4/artigo02.pdf

Disponível para consulta: http://www.ceplac.gov.br/radar/acerola.htm

sábado, 4 de setembro de 2010

AÇAÍ (Euterpe oleracea, Mart.)


(Euterpe oleracea Mart.)
Família: Arecaceae

Fruta que mereceu atenção pelos nutrólogos a partir da década de 1980, tendo em vista o seu alto teor nutritivo. Originária da Amazônia, especificamente próximos as várzeas da região, expandindo-se para a Venezuela, Colômbia, Equador, Guianas, como em Trinidad e Tobago e nas bacias do Pacífico.
Palmeira muito semelhante à espécie juçara (Euterpe edulis, Mart.) originária da Mata Atlântica, como diferença entre as espécies, é que a juçara tem somente um caule, mas os açaís crescem em touceiras de 4 a 8 estipes (troncos de palmeira) e podendo chegar até uns 20 metros em algumas regiões ou introduzidas no plantio de sistema agroflorestais. Da palmeira, tudo se aproveita: os frutos (alimento e artesanato), as folhas (coberturas de casas, trançados), a estipe (ripas de telhado) e das raízes, segundo estudos, sendo utilizado como vermífugo e remédio anti-hemorrágico e palmito que não é muito apreciado de algumas cultivares.
Popularizou-se pelo país como alimento, aumentou sua importância na dieta da população brasileira, mais seu consumo, remonta segundo alguns autores, aos tempos pré-colombianos. Hoje em dia é cultivado não só na região Amazônica, mas em outros estados, sendo introduzido no resto do mercado nacional durante os anos noventa.
Algumas espécies conhecidas possuem algumas características, tais como:
Açaí-chumbo (Euterpe molissíma, Barb. Rodr.) ou (E. caatinga, Spruce.), com estipes delgadas e isoladas. Os frutos não são aproveitados, pois oferece bom palmito;
Açaí-mirim (Euterpe japapuensis, Barb. Rodr.), os frutos pode ser utilizados na produção de vinhos;
Açaí-pardo (Euterpe badiocarpa, Barb. Rodr.), muito comum nas florestas, as estipes são flexíveis e isolados, o fruto é maior entre as espécies, muito saboroso, é utilizado na indústria de refrigerantes.
Na cultura popular, o nome açaí, vem do tupi, que significa fruta que chora.
Consumido na forma de bebidas, doces, geléias e sorvetes. O fruto é colhido subindo-se na palmeira com o auxílio de um trançado de folha amarrado aos pés. A forma tradicional pelos povos da Amazônia e de tomar o açaí gelado com farinha de mandioca ou tapioca. Há quem prefira fazer um pirão com farinha e comer com peixe assado.
Atualmente, o açaí é de grande importância para a sua região de cultivo em virtude de sua utilização constante por grande parte da população, principalmente os ribeirinhos. Nas condições atuais de produção e comercialização, a obtenção de dados exatos é quase impossível, devido à falta de controle nas vendas, bem como à inexistência de uma produção racionalizada, uma vez que a matéria-prima consumida se apóia simplesmente no extrativismo e comercialização direta.



quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ACAÇU (var,)

Sua madeira foi muito apreciada no inicio do século XX para uso em segmentos da construção civil, para fornos e obras internas, além de se prestar ao fabrico de tamancos, compensados, caixotaria e palitos de fósforo.
Com seu látex venenoso, esta árvore era bastante utilizada e apreciada pela farmacopéia vegetal da época, sendo recomendada pelos que defendiam o uso como medicamentoso vegetal, neste caso em tratamentos de erupções purulentas, oftalmia, urinas abundantes. Durante algum tempo o Açacu era considerado como capaz de curar a hanseníase. Como terapêutico os resultados foram negativos e o uso abandonado. Nativo da Amazônia, o látex venenoso é usado para matar peixes em pesca fluvial.
A taxonomia vegetal é complexa, pois a família Polygonaceae possui cerca de 40 gêneros, com mais de 800 espécies distribuídas nas regiões tropicais, temperadas e subtropicais (Barroso et al. 1978). No Brasil sete gêneros têm ocorrência espontânea, sendo Coccoloba o mais representativo, com 44 espécies (Howard 1961).
Não há referencia ou citações sobre o cultivo em pomares, nem tão pouco a apreciação do fruto para consumo por ser tóxico, se não a comercialização de mudas, em pequena escala, utilizada em reflorestamento, no que é feito por poucos especialistas ou botânicos.
Conhecido com vários nomes populares, o Acaçu oferece perigo o seu consumo, pois os gênero e famílias se confundem: Areeiro, Assacuzeiro, Ussacu, Caçacu, Guaçacu, arvore-do-diabo, catauá, entre outros. Com esses nomes populares e todos se confundem com os: Gêneros Hura pertencente à família Euphorbiaceae e Coccoloba que é um gênero de árvores da família Polygonaceae.

Não divulgaremos foto ilustrativa, pois não há fonte segura nem material cientifico que possa ratificar as informações para consumo dessa fruta, tendo em vista a complexidade da taxomonia.