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quarta-feira, 13 de abril de 2011

AVELÃ - Corylus avellana, L.


Quando alguém fala em avelãs, logo nos vem à mente e a pergunta é automática: “são aqueles coquinhos que comemos no natal?”. Erroneamente, essa ideia é da maioria dos brasileiros. A avelã, fruto da Aveleira, é uma planta arbustiva. O formato de “coquinhos” dá a falsa impressão de ser oriundo de uma palmeira, mais não é. A aveleira apresenta o tamanho de um arbusto; suas folhas têm a forma ovalada e são transitórias; as flores são desprovidas de invólucro externo, as folhas que as revestem são constituídas por quatro a oito órgãos sexuais masculinos, conhecidos como estames, e suas inflorescências são repletas de órgãos femininos, denominados pistilos. Dentro do fruto está a semente, que é a parte consumível, de paladar um tanto doce e oleaginoso.

A avelã é uma fruta considerada exótica. Cientificamente conhecida como Corylus avellana, da família Betulaceae. Algumas fontes (pesquisadores) generalizam como originária da América do Norte, essa afirmação nos parece ser, somente, para as espécies Corylus americana e Corylus cornuta. A maior parte dos frutos conhecidos provém, porém, da C. avellana, a mais comum, procedente da Ásia Menor, das margens do Mar Negro, como exemplo, a variedade “Grosse de espanha” e que tem sua origem desconhecida.

A aveleira não é cultivada no Brasil e o consumo in natura por tradição é comum somente nos festejos natalinos. Existem variedades que são défices de serem reconhecidas, e para os brasileiros numa forma geral, isso é insignificante, devido ao seu baixo consumo e não a preocupação quanto à espécie ou tamanho. É um produto exportado e o que leva em conta é o preço por quilo. Portanto, o desconhecimento das variedades é comum.

Existem 33 variedades, as Americanas, Italianas, Portuguesas, Inglesas, Francesas, Alemãs e algumas de origem desconhecidas.
Mesmo sem uma fonte segura para informações, dizem que a Turquia é o principal produtor e o cultivar mais importante é “Tombul”, que não aparece em nenhum estudo científico.

Não podemos aqui relatar a generalidade de cada espécie, é complexo, apenas citar a sua forma de classificação das variedades de acordo com o destino da produção, tais como: Variedades de mesa, dupla aptidão e industrial. Para produtores europeus, existem estudos para o cultivo, para as plantas produtoras e as polinizadoras. A rusticidade da aveleira evidencia na sua grande capacidade de adaptação e modestas exigências culturais tornam o seu cultivo particularmente adequado à realidade sócio econômica de explorações agrícolas em muitas regiões europeias, sobre tudo em Portugal.
Estes estudos são descritos no Projeto AGRO 162, e foram feitos por uma grande equipe em 2004 “Incremento da produtividade da Aveleira em Portugal”, como Chefe do Projeto: Ana Paula Calvão Moreira da Silva, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal.

Citamos aqui uma variedade de cada país:

Americana: Butler - Fruto de mesa;
Alemã: Gunslebert – Fruto de mesa;
Desconhecida: Provence – Fruto de mesa:
Espanhola: Casina – Fruto para a indústria
Francesa: Fertile de Coutard - Fruto de mesa;
Italiana: Camponica – Fruto para a indústria;
Inglesa: Cosford – Fruto para a indústria;
Portuguesa: Da Veiga – Fruto de dupla aptidão;









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