Prunus armeniaca
Familia: Rosácea
Genero: Prunus
Taxonomicamente, algumas frutas apresentam uma variedade de nomes populares, é o caso do Abricó. Merece atenção, pois são plantas (frutíferas) com gêneros e famílias diferentes, comestíveis ou não. O que vamos descrever e dar destaque e o da família Rosácea. Antes faremos breve descrição de outras, com o mesmo cognome.
- Abricó-de-macaco (Couroupita guianensis Aubl); Familia: Lecythidaceae: Genero: Couroupita, e tem um dos nomes populares, como coité ou cuité-bravo. Considerado ornamental, muito presente em parques e jardins. De origem tropical, presente a Amazônia. Não comestível.
- Abricó-do-Pará (Mammea americana), Família Clusiaceae,: Genero: Calophilleae. Natural da Amazônia, presente nas Antilhas e México. O fruto bem maduro é agradável, e a amêndoa é anti-helmíntica.
- Abricó-da-praia (Mimusopsis coriacea (A. DC.) Miq.), Familia: Sapotaceae: Genero: Mimusopsis, comestível in natura, alguns autores a apresenta com propriedades medicinais.
O abricó, fruta do damasqueiro (Prunus armeniaca, Sin. A.vulgaris), segundo autores a origem provável é a Arménia, onde foi muito cultivada, daí o nome Armeniaca. Outros colocam dúvidas do seu habitat original que são o norte da China e região do Himalaia. Da Familia: Rosácea; Genero: Prunus, é mundialmente conhecido como damasco.
Erroneamente, chamado também de pêssego, que é uma espécie da mesma família e gênero, mais se diferencia pelo subgênero, donde falaremos mais tarde.
O damasco, que para nós é o abricó, tem bom sabor in natura quando maduro, no Brasil o seu maior consumo são em forma de passas ou doces e são importados, quando na época. A apreciação dessa fruta vem desde 2.000 anos a.C na China. É uma fruta considerada exótica e rara em nosso país, mais é possível comprar fresco em mercados centrais especializados. Cultivada em vários países, com inúmeros híbridos e variedades, principalmente devido a rigidez e valor da madeira e pelos belos frutos.
Não entraremos no foco da fisiologia vegetal desse exemplar, por ser complexa e extensa e não encontramos outras literaturas para nos aprofundar, se não, no acervo da Biblioteca Nacional, o livro citado a baixo onde fizemos breve consulta.
* Manuel Agustí (sic) Fonfria, et al - Ameixa, cereja, damasco e pêssego: técnicas avançadas de desbaste, anelamento e fitorreguladores na produção de frutos de primeira qualidade , Editor e tradutor: Ivo Manica. - Imprenta: Porto Alegre: Cinco continentes, 1999.