É comum se fazer confusão com frutas da família das Anonaceas, pois, são 250 espécies e 33 generos, dentre elas alguns híbridos, como a Atemóia (Annona cherimola, Mill). No inicio do século XX, norte americanos empenhavam-se em desenvolver uma fruta com desempenho comercial superior ao da Fruta-do-Conde e com sabor da Cherimóia (da mesma família), então nasceu, o cruzamento artificial, um novo híbrido da família das anonáceas. O primeiro plantio no Brasil foi feito em 1950 pelo IAC - Instituto Agronômico de Campinas, em São Paulo.
O plantio ou a propagação por sementes não é recomendada, porque surgir grandes variações na planta, inclusive não aparecerem frutos em seus galhos após floração, visto que é uma híbrida.
O apelo pelo consumo de frutas exóticas, vem popularizando essa saborosa fruta, que por mais de meio século, era desprezada por produtores, ou simplesmente não era conhecida em alguns regiões.
A Atemóia adapta-se a diferentes condições de clima, herdou características da Cherimóia (Annona cherimola Mill), que frutifica nos Andes, e da Fruta-do-Conde (Annona squamosa, L.), que suporta temperaturas mais elevadas.
A Atemóia é um hibrido da Cherimóia (Annona chimola, Mill) que deu a sua origem, daí a confusão na hora de reconhecer o fruto, não há diferenças, somente características bem particulares, como o peso por exemplo.
A Atemóia tem a forma de coração, pontiaguda em um dos extremos. Possui casca rugosa, polpa branca e é carnosa, com várias sementes pretas, frutos de 450 gramas, em média, mas há ocorrências de algumas frutas ultrapassarem um quilo, dependendo do trato da cultura.