Dentre as anonáceas, o biribá é uma fruta que exige atenção na hora de identificar as variedades, pois é difícil estabelecer, diante do peso e quantidade de polpa, além dos nomes populares dados pela forma dos frutos.
O biribá é conhecido Brasil afora por vários nomes diferentes. Dependendo da região em que ocorre, pode ser ata; condessa-verdadeira e fruta-da-condessa, bem como, pinha ou fruta-do-conde; araticum-do-cerrado ou marolo; graviola; graviola-brava e a pindaíba.
A classificação botânica é a que dar a real identidade a fruta.
Encontra-se em grande dispersão, desde o Caribe até o extremo sul da Amazônia. Por muito tempo supôs-se que o biribá tivesse ser originado nas Antilhas, onde teria sido trazido para a Amazônia, no entanto, várias espécies silvestres similares ocorrem em diferentes lugares, é difícil a determinação precisa de sua origem. Existe cultivar liso, comum no Baixo Amazonas.
Para pesquisadores na área da fruticultura, o biribá é o mais importante representante da família das Anonáceas, devido a sua característica.
A árvore pode atingir até dezoito metros de altura, ramificando-se desde a base, culminando numa copa estendida. As folhas têm entre 12 a 15 cm de comprimento.
As flores são hermafroditas, solitárias ou aos pares, com três sépalas e seis pétalas, cor verde-claro e odor característico e se formam entre julho e setembro.
O fruto é cônico ou globoso com epicarpo grosso de cor verde, que muda para amarelo quando madura. A polpa é branca e abundante, de sabor doce. Pesa de 300 a 1.300 gramas, atingindo de dez a 14 cm de comprimento e seis a 16 de diâmetro, amadurece de novembro a maio. Contém poucas sementes.
Apesar de ser pouco cultivado comercialmente, o biribazeiro pode ser encontrado em quintais de residências nas cidades.
Propaga-se por sementes e prefere regiões de clima quente e úmido. Presente na Mata Atlântica, vai dos estados do Rio de Janeiro ao Pernambuco e na Floresta Amazônica.